A causa da morte de Amy Winehouse, de 27 anos, vai continuar um mistério até dia 26 “de Outubro, prazo dado pela polícia para reabrir o inquérito, segundo o site inglês Mirror. A autópsia foi realizada ontem (25), mas o resultado foi inconclusivo. A cantora inglesa foi encontrada morta por seu segurança, no sábado, 23, sozinha, deitada em sua cama.
“A morte de Amy Jade Winehouse, 27 anos, nascida em 14 de Setembro de 1983, em Londres. Uma amostra do corpo foi levada para exames toxicológico e histológico para determinar a causa da morte. A cena da morte foi investigada pela polícia e determinada sem suspeita”, disse Sharon Duff, legista da St. Pancras Coroner´s Court.
Após a autópsia, o corpo foi liberado para o enterro, que vai seguir as tradições do Judaísmo. Na manhã de ontem, a família foi requisitada para cumprir a formalidade de reconhecer o corpo da cantora.
“Estou formalmente abrindo um inquérito e liberando o corpo para que a família da senhorita Winehouse possa preparar o funeral”, informou Suzanne Greenaway, representante do órgão que seria equivalente ao Instituto Médico Legal brasileiro.
“DEVASTADOS”
O pai de Amy Winehouse agradeceu aos fãs que faziam vigília na manhã desta segunda-feira, em frente a casa da cantora, em Camden Town, Londres. Mitch Winehouse agradeceu às pessoas que levaram flores e deixaram mensagens na calçada em frente à casa vitoriana onde a diva morreu e também aos fotógrafos que estavam por perto.
“Isso significa muito para nós, realmente torna tudo mais fácil”, disse. “Estamos devastados e sem palavras, mas obrigado por virem”, disse.
A mãe da cantora, Janis, chorava enquanto olhava as flores, velas, garrafas de vodka, bandeiras, desenhos e cartões escritos a mão deixados por vizinhos, fãs e pessoas em geral. Muitas das mensagens expressavam o mesmo sentimento: “Que grande perda”.
“Vou me lembrar dela como uma alma atormentada”, disse Ethna Rouse, que levou seu filho de quatro anos para deixar flores, “Muitos artistas do mundo são almas torturadas e é daí que vem seu talento”.
A cantora de 27 anos morreu no sábado, após uma vida conturbada, envolvida em drogas, álcool e escândalos que muitas vezes terminavam na delegacia. A causa da morte ainda está sendo tratada como “inexplicada” e a polícia considera, por enquanto, os boatos de overdose como “inapropriados” - segundo um policial, não foram encontrados evidências de uso de drogas próximos ao corpo da cantora.
O tabloide sensacionalista “Daily Mirror”, citando um apresentador da MTV que diz conhecer um policial ligado ao caso, afirmou que a cantora teria morrido intoxicada por ecstasy.
“A morte de Amy Jade Winehouse, 27 anos, nascida em 14 de Setembro de 1983, em Londres. Uma amostra do corpo foi levada para exames toxicológico e histológico para determinar a causa da morte. A cena da morte foi investigada pela polícia e determinada sem suspeita”, disse Sharon Duff, legista da St. Pancras Coroner´s Court.
Após a autópsia, o corpo foi liberado para o enterro, que vai seguir as tradições do Judaísmo. Na manhã de ontem, a família foi requisitada para cumprir a formalidade de reconhecer o corpo da cantora.
“Estou formalmente abrindo um inquérito e liberando o corpo para que a família da senhorita Winehouse possa preparar o funeral”, informou Suzanne Greenaway, representante do órgão que seria equivalente ao Instituto Médico Legal brasileiro.
“DEVASTADOS”
O pai de Amy Winehouse agradeceu aos fãs que faziam vigília na manhã desta segunda-feira, em frente a casa da cantora, em Camden Town, Londres. Mitch Winehouse agradeceu às pessoas que levaram flores e deixaram mensagens na calçada em frente à casa vitoriana onde a diva morreu e também aos fotógrafos que estavam por perto.
“Isso significa muito para nós, realmente torna tudo mais fácil”, disse. “Estamos devastados e sem palavras, mas obrigado por virem”, disse.
A mãe da cantora, Janis, chorava enquanto olhava as flores, velas, garrafas de vodka, bandeiras, desenhos e cartões escritos a mão deixados por vizinhos, fãs e pessoas em geral. Muitas das mensagens expressavam o mesmo sentimento: “Que grande perda”.
“Vou me lembrar dela como uma alma atormentada”, disse Ethna Rouse, que levou seu filho de quatro anos para deixar flores, “Muitos artistas do mundo são almas torturadas e é daí que vem seu talento”.
A cantora de 27 anos morreu no sábado, após uma vida conturbada, envolvida em drogas, álcool e escândalos que muitas vezes terminavam na delegacia. A causa da morte ainda está sendo tratada como “inexplicada” e a polícia considera, por enquanto, os boatos de overdose como “inapropriados” - segundo um policial, não foram encontrados evidências de uso de drogas próximos ao corpo da cantora.
O tabloide sensacionalista “Daily Mirror”, citando um apresentador da MTV que diz conhecer um policial ligado ao caso, afirmou que a cantora teria morrido intoxicada por ecstasy.
VENDAS NA INTERNET DISPARAM:
Amy Winehouse não se juntou apenas ao macabro Clube dos 27, o grupo de músicos famosos mortos aos 27 anos de idade e do qual já faziam parte, entre outros, Jimi Hendrix e Jim Morrison. Já teve início a fase póstuma de sua carreira: o serviço de venda de música digital iTunes, na Apple, informou que o segundo e último álbum da cantora, “Back to black”, de 2006, saltou para o primeiro lugar na lista de mais vendidos nos EUA.
É uma posição jamais ocupada anteriormente pela cantora no mercado americano — o melhor desempenho tinha sido um quinto lugar. Apenas 24 horas depois de seu corpo ter sido encontrado por paramédicos na mansão de US$ 4 milhões de Winehouse no bairro boêmio londrino de Camden Town, o salto nas listas de mais vendidos representa a chegada de Winehouse à galeria de artistas cuja arrecadação é alavancada com sua partida do mundo dos vivos. Não será surpresa se a gravadora Universal decidir lançar seu terceiro e inacabado álbum.
O primeiro disco de Winehouse, “Frank”, lançado em 2003 e que teve sucesso comercial modesto — ao contrário das vendas de dez milhões de cópias de “Back to black” — pulou para a quarta posição. No Reino Unido, o ritmo de vendas dos dois aumentou 37 vezes desde o anúncio da morte da cantora.
Uma das diferenças de Winehouse para Hendrix e Jim Morrison, porém, é a diferença no tamanho dos catálogos — o legendário guitarrista e o vocalistas dos Doors deixaram muito mais álbuns e canções para trás. Mas um porta-voz da cantora hoje já mencionava a existência de faixas acústicas e demos de canções inéditas.
Em debates televisivos, discutiu-se se a família da cantora — em especial o pai, Mitch, que nos últimos tempos vinha pegando carona na fama da filha para tentar uma carreira como cantor e no sábado estava a caminho de Nova York para fazer um show — não deveria tê-la protegido por mais tempo e evitado a tentativa de retorno aos palcos que resultou no desastroso show em Belgrado no mês passado. Mas o primeiro empresário de Winehouse, Nick Godwyn, defendeu tanto os parentes quanto o staff.
— Todos sempre tentaram cuidar de Amy. Não concordo com quem diz que a morte dela era uma questão de tempo, pois ela sempre teve atenção tanto dos pais quanto da gravadora.
Sarah Graham, especialistas em terapia de viciados que também trabalhou com a cantora, foi mais incisiva:
— Fizemos tudo o que podíamos, e é injusto que alguém acuse as pessoas ligadas a Amy de não terem cuidado dela. Tratar de um viciado nunca é simples. (AGÊNCIA O GLOBO/Rio de Janeiro e Londres).
Amy Winehouse não se juntou apenas ao macabro Clube dos 27, o grupo de músicos famosos mortos aos 27 anos de idade e do qual já faziam parte, entre outros, Jimi Hendrix e Jim Morrison. Já teve início a fase póstuma de sua carreira: o serviço de venda de música digital iTunes, na Apple, informou que o segundo e último álbum da cantora, “Back to black”, de 2006, saltou para o primeiro lugar na lista de mais vendidos nos EUA.
É uma posição jamais ocupada anteriormente pela cantora no mercado americano — o melhor desempenho tinha sido um quinto lugar. Apenas 24 horas depois de seu corpo ter sido encontrado por paramédicos na mansão de US$ 4 milhões de Winehouse no bairro boêmio londrino de Camden Town, o salto nas listas de mais vendidos representa a chegada de Winehouse à galeria de artistas cuja arrecadação é alavancada com sua partida do mundo dos vivos. Não será surpresa se a gravadora Universal decidir lançar seu terceiro e inacabado álbum.
O primeiro disco de Winehouse, “Frank”, lançado em 2003 e que teve sucesso comercial modesto — ao contrário das vendas de dez milhões de cópias de “Back to black” — pulou para a quarta posição. No Reino Unido, o ritmo de vendas dos dois aumentou 37 vezes desde o anúncio da morte da cantora.
Uma das diferenças de Winehouse para Hendrix e Jim Morrison, porém, é a diferença no tamanho dos catálogos — o legendário guitarrista e o vocalistas dos Doors deixaram muito mais álbuns e canções para trás. Mas um porta-voz da cantora hoje já mencionava a existência de faixas acústicas e demos de canções inéditas.
Em debates televisivos, discutiu-se se a família da cantora — em especial o pai, Mitch, que nos últimos tempos vinha pegando carona na fama da filha para tentar uma carreira como cantor e no sábado estava a caminho de Nova York para fazer um show — não deveria tê-la protegido por mais tempo e evitado a tentativa de retorno aos palcos que resultou no desastroso show em Belgrado no mês passado. Mas o primeiro empresário de Winehouse, Nick Godwyn, defendeu tanto os parentes quanto o staff.
— Todos sempre tentaram cuidar de Amy. Não concordo com quem diz que a morte dela era uma questão de tempo, pois ela sempre teve atenção tanto dos pais quanto da gravadora.
Sarah Graham, especialistas em terapia de viciados que também trabalhou com a cantora, foi mais incisiva:
— Fizemos tudo o que podíamos, e é injusto que alguém acuse as pessoas ligadas a Amy de não terem cuidado dela. Tratar de um viciado nunca é simples. (AGÊNCIA O GLOBO/Rio de Janeiro e Londres).
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